A argila é uma mistura de vários minerais: caulinite, ilite e montemorilonite, resultando da metamorfose de rochas naturalmente ricas em sais minerais. É composta principalmente por silicatos de alumínio hidratados, no entanto, podem ainda encontrar-se nas argilas diversos oligoelementos como o titânio, magnésio, cobre, zinco, alumínio, cálcio, potássio, níquel, manganês, lítio, sódio e ferro. Os constuintes da argila funcionam como potenciadores de determinados efeitos terapêuticos, conforme a sua concentração.
A utilização de argila foi uma das primeiras formas de medicina natural conhecida pelo homem, tendo sido usada pelas suas virtudes terapêuticas ao longo dos séculos. Numerosas civilizações (egípcia, grega, indiana e chinesa) beneficiaram das qualidades da argila quer para uso externo quer para uso interno. A estrutura molecular da argila confere-lhe um grande poder de absorção, tendo a capacidade de extrair toxinas e substâncias nocivas do organismo produzindo efeitos anti-sépticos e anti microbianos. A elevada percentagem de sílica e alumínio explica as suas propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias.
Uma das mais notáveis características da argila é a capacidade de atingir a área do corpo onde é mais necessária. Ao contrário dos produtos químicos que podem destruir indiscriminadamente tanto os tecidos saudáveis como os doentes e quer as bactérias benéficas quer as patogénicas, a argila é selectiva na procura dos micróbios patogênicos e dos tecidos lesados, permitindo um rápido restabelecimento da saúde.
Nas próximas postagens Inspirações no Tempo, explicará por que a argila é uma substância quase universal para o tratamento de doenças e um agente de desintoxicação e regeneração física.
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