Quando o assunto é azeite, existem vários graus de virgindade. Em linha gerais: quanto mais preservadas forem as características aromáticas da azeitona, mais virgem será o azeite.
Para regulamentar a produção industrial, o Conselho Oleícola Internacional (associação dos produtores de azeite) adotou uma classificação por critérios objetivos. Segundo essas regras, o azeite é virgem se for extraído por métodos físicos (a azeitona pode ser espremida ou aquecida), nunca com agentes químicos.
A acidez desse produto se mede pela concentração de uma substância chamada ácido oléico:
1. Se ela for igual ou inferior a 1%, o azeite pode ser rotulado como extra-virgem.
2. Entre 1,1% e 2%, o óleo é classificado simplesmente como virgem.
3. Entre 2,1% e 3,3%, é chamado de azeite virgem comum – coisa que não encontra por aqui.
4. Se a acidez é superior a 3,3%, o azeite é impróprio para consumo e precisa ser refinado. Assim, digamos, ele perde a virgindade.
Como o azeite refinado perde o aroma de azeitona, ele geralmente é misturado a um pouco de azeite virgem: surge, então, o produto rotulado como azeite de oliva, sem adjetivo algum.
Fonte: Marcos Nogueira. Superinteressante
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