sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ganesha


Ganesha – Ganapati


Em termos gerais, Shri Ganesha é a deidade mais frequentemente amada e invocada, uma vez que Ele é o Senhor da boa fortuna, e também o destruidor dos obstáculos, tanto da vida material como espiritual. É por esta razão que Sua graça é evocada ante de iniciar quaisquer que sejam as tarefas (por exemplo, trabalho rotineiro, viagens, prestar exames, conduzir os negócios, uma entrevista, realizar uma cerimônia, etc.). O Mantra, Aum Sri Ganeshaya Namah (saudação ao nome de Sri Ganesha), ou similar, é o que se usa nestas ocasiões. É por essa tradição que todas as seções de Bhajans, cânticos devocionais, iniciam com uma evocação de Ganesha. O Senhor benevolente de todos os princípios. Através da Índia, e da cultura do Sanatana Dharma, o Senhor Ganesha é o primeiro símbolo colocado em qualquer nova casa ou morada.
Além do mais, Sri Ganesha está associado com o primeiro Chakra, o qual representa o instinto de conservação e sobrevivência; da procriação e do bem-estar material.
O Deus Ganesha (”Senhor dos exércitos”), de cabeça de elefante, é intimamente ligado a Shiva. Ganesha é chamado também por muitos outros nomes, entre os quais Ganapati (que tem o mesmo sentido) e Vinâyaka (”Comandante”).
Em 1995, Ganesha chegou às manchetes do New York Times e de vários outros grandes jornais do mundo inteiro em virtude do fenômeno que foi chamado de “milagre do leite” (kshîra-camatkâra).
No dia 21 de setembro daquele ano, um hindu comum de Nova Delhi sonhou que Ganesha estava com vontade de tomar leite. Ao levantar-se de manhã, foi incontinenti para o templo mais próximo e, com a permissão do sacerdote, ofereceu à imagem do deus uma colherada de leite. Para surpresa sua e do sacerdote, o leite desapareceu. Em poucas horas, a notícia havia chegado a todo o país, e dezenas de milhões de hindus devotos dirigiram-se aos templos. Ao que parece, um número incontável de outras pessoas – inclusive alguns céticos estupefatos – testemunharam de novo o milagre em vários locais sagrados e em outros menos sagrados (como os “santinhos” de Ganesha colados no painel dos automóveis, por exemplo). Em vinte e quatro horas, o milagre acabou tão repentinamente quanto havia começado.
Fonte: A Tradição do Yoga, de Georg Feuerstein

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