Para os pontos mais altos da geografia do Nepal que o povo sherpa migrou do Tibet, há mais de 500 anos. Famosos por ter o Monte Everest como pano de fundo - a montanha mais alta do mundo - os sherpas desenvolveram uma cultura e um modo de vida fascinantes, misturados aos perigosos picos entre os quais moram. Onde o mundo vê um obstáculo geográfico a superar, os sherpas enxergam uma fonte de vida.
Sherpa literalmente significa "povo do leste", pois ele saiu da região leste do Tibet. No nordeste do Nepal, estabeleceram-se na região de Solu-Khumbu, na base sul do Monte Everest, próximo ao rio Dodh Koshi, que recebe as águas das geleiras do Himalaia. Lá, formaram várias aldeias, abrigando aproximadamente 25 mil pessoas.Até a chegada dos colonizadores britânicos na Índia, no início do século 20, os sherpas permaneceram relativamente isolados e desconhecidos do resto do mundo. Depois, com a primeira subida bem sucedida ao Monte Everest, em 1953, por Edmund Hillary e um sherpa chamado Tenzing Norgay, o povo sherpa e sua capacidade aparentemente natural de enfrentar alturas incríveis se tornaram foco internacional. Os turistas normalmente os caracterizam como guias e assistentes ousados e amistosos, incrivelmente fortes, mas fisicamente pequenos.
Como veremos nesse artigo, existe muito mais sobre a cultura sherpa do que apenas escalada. Na verdade, subir o Monte Everest é uma idéia nova para a maioria deles, apesar da fama que alguns ganharam.
Mas se a vida sherpa não é só montanhismo, como é viver nas sombras das montanhas do Himalaia? Continue lendo para descobrir as muitas dificuldades da cultura sherpa e o papel que o Monte Everest desempenha, além da atração de turistas ....
Nenhum comentário:
Postar um comentário